domingo, 26 de junho de 2011

Deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até o fim — e eu não tenho a menor idéia do que você pensa a respeito.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

Os Sérios que me desculpem, mas Bom Humor é Fundamental

O que seria de mim se eu não pudesse gargalhar à vontade? O que seria de mim se eu não tivesse bom humor suficiente para rir de mim mesma e das situações mais esdrúxulas?

O bom humor é uma das melhores armas que temos para atravessar o dia-a-dia, mas não são todos que vêm com esse dispositivo.

As pessoas andam levando as coisas, a vida e as dificuldades a sério demais. A necessidade de criar urgência e drama dentro das situações inviabiliza qualquer tentativa de relaxamento.

Saber relaxar é uma arte para uns e um aprendizado constante para outros. Rir é um dos melhores antídotos para qualquer coisa, simplesmente qualquer coisa, eu uso sem restrição para quase tudo. Rir melhora nosso sistema imunológico, rir muda totalmente nosso ponto de vibração e assim podemos sair daquele estado de pensamento e preocupação excessiva, rir libera hormônios de prazer, rir é bom para a pele e proporciona aquele estado jovial que todos queremos ter.

Você consegue buscar um fato, um detalhe qualquer dentro de uma situação grave que o leve a conclusão engraçada? Se puder fazer isso, facilmente poderá desmontar o drama e a urgência das situações. Isso não significa ausência de responsabilidade, nem falta de respeito, mas ao relaxarmos dentro de uma situação ficamos disponíveis para que os potenciais de resolução cheguem até nós.

Na verdade preocupação nada mais é do que falta de confiança. Se acreditamos, se temos fé, então para quê pré ocupa-se com qualquer coisa? Mas confiança não é algo que venda na farmácia, não é verdade?

Haja bom humor para tanto mal humor!

Que delícia seria enxergarmos a vida sempre com os olhos de uma criança!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Começando de Novo

Não sei direito o que esperar do futuro. Talvez seja melhor nem esperar nada, não é mesmo? Dizem que o bom é a gente viver um dia de cada vez sem pensar no depois, no que virá, na continuação, na parte dois, três, quatro, cinco, seis...

Eu, ansiosa de nascença e carimbo na testa, quero tudo para ontem, para já. Assisto um filme pensando no final, começo um livro querendo saber qual é o desfecho. Antes, sempre lia as últimas páginas dos livros, só para dar aquela espiada e saber o fim. Quando era pequena, esperava todo mundo dormir e abria cuidadosamente os presentes de Natal, não me aguentava até o dia 25 de dezembro.

Eu me trato, meu psiquiatra é ótimo e diz que tá tudo bem, que é normal, que sou mulher (isso explica muita coisa, certo?), que eu preciso ficar calma e serena. Mas como ficar calma? Não aprendi isso ainda (e será que um dia consigo?). Sou pontual, naturalmente tensa, nunca consigo relaxar completamente, por isso muitas vezes sinto minhas costas doloridas. Vivo sem tranquilidade, alguma coisa sempre me preocupa, deve ser por isso que o sono muitas vezes não bate na porta da fronha do meu travesseiro.

Preciso aprender a ser mais egoísta, mais eu, pensar mais em mim. O egoísmo não é ruim, não. Ele, bem dosado, é saudável e faz bem. Preciso aprender a ser mais individualista, só para não me frustrar tanto. Vivo de uma forma intensa e que muitas vezes me dói. Não posso cobrar essa intensidade toda de quem me rodeia. Penso em mim por último, coloco as prioridades do outro na minha frente.

Não sei se amo do jeito certo. Mas existe uma forma certa? No amor, cada um tem seu jeito. A gente aceita se quiser. Decidi algumas coisas, não sei se são boas, acho que o futuro vai dizer. A hora é agora, tenho que aproveitar todas essas mudanças internas borbulhando. A gente não pode se anular e colocar o outro em primeiro lugar. Tem gente que não sabe amar. E muitos outros não entendem a nossa forma de amar. Ao invés de tentar explicar é melhor mudar tudo de vez.

Vamos rasgar os planos, apagar os projetos de futuro, soltar os ombros, respirar fundo e começar do zero. Sem esperar nada. Sem expectativas, sem historinha bonitinha, sem diminutivos, sem intensidades, sem nada. Apenas com a coragem, um pouco de egoísmo e algum individualismo para fazer companhia. Vou me esforçar, prometo.

Diogo Nogueira - Fe Em Deus

TEMPERAMENTO IMPULSIVO

"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”

"Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos."